A 31ª edição do SPFW começou com a Animale e seu casting estrelado – Raquel Zimmermann, Ana Beatriz Barros e as modelos internacionais Joan Smalls e Constance Jablonski apresentaram o verão 2012 inspirado em Cote D’Azur, no litoral do sul da França. O shape veio folgado, mas com muitos toques “quentes”, como fendas generosas, barriga de fora e recortes na alfaiataria desconstruída.
Em seguida, Tufi Duek trouxe uma coleção inspirada na arte tribal indígena tipicamente brasileira. Na passarela, tramas de cestas e trabalhos artesanais em vestidos, saias e tops de costas nuas. Peças com estampas digitais de desenhos de tapetes ganharam várias camadas de plástico, numa alusão às construções de palha das ocas. Tangas, tops e vestidos feitos de miçanga dividiram espaço com sobreposições de calças e vestidos em tonalidades de laranja, preto e verde-limão.
Samuel Cirnansck fez um desfile fetichista, mesclando o bizarro e o feminino. Mordaças e cabrestos, látex e couro sintético se misturavam a cetim, organza, tule e rendas. A primeira série de looks contou com vestidos de comprimento comportado, abaixo dos joelhos. Mas as transparências, decotes e fendas eram apimentados e reveladores. Em seguida, cruzaram a passarelas as noivas cadáveres de Cirnansck. Os longos brancos ganhavam rendas pretas, barras desconstruídas e braços amarrados a laços ou cordas.
Quem fechou a noite foi a Reserva, com um desfile-show em que atores com maquiagem de palhaço contracenavam no cenário de mesas repletas de charutos. A coleção, inspirada em Cuba, trouxe tricôs coloridos e leves, macacões acinturados, bermudas com ganchos baixos e camisas militares. Looks monocromáticos em vermelho, verde, off white e jeans se contrapunham às estampas camufladas, listras e xadrez.
Animale, Tufi Duek, Samuel Cirnansck e Reserva. |
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