O segundo dia de desfiles do SPFW teve início com uma coleção em homenagem à Elizabeth Taylor apresentada pelo estilista Reinaldo Lourenço. O verão 2012 da marca olhou para o estilo e beleza das divas dos anos 1950 e levou referências como as cinturas estreitas os sutiãs estruturados para a passarela. Entre as inovações: generosíssimos decotes feitos em tule transparente, ombreiras e sutiãs à la Madonna.
Em seguida a Movimento levou o universo das artes plásticas para a passarela. A estilista Tininha da Fonte se valeu de rabiscos, pássaros e flores para maiôs e hot pants que apareceram acompanhados de cintos largos. Algumas telas do pintor pernambucano George Barbosa foram parar em tops e calcinhas de laterais largas. No quesito modelagem, opções para todos os gostos (e corpos), de sutiãs largos com drapeados no busto às cortininhas de proporções micro.
Alexandre Herchcovitch (feminino) combinou de forma bem-sucedida o luxo francês do século 18 e a o visual clean japonique. As saias eram comportadas e terminavam na altura dos joelhos, mas vez ou outra as blusinhas e jaquetas cropped folgadas deixam aparecer uma barriguinha. Também cruzaram a passarela vestidos românticos, com volume nas saias, calças curtas, tops de lingerie com florais e um curioso boné vazado na parte de trás.
A Cori escolheu o tênis com mote do seu verão 2012. As estilistas Andrea Ribeiro e Gisele Nasser trouxeram para a marca um minimalismo focado na alfaiataria, imprimindo seu DNA em saias com pregas, macacões com recortes laterais e vestidos que se assemelhavam a blasers acoplados à saias. Entre recortes à laser e peças envernizadas feitas de algodão nacarado ou seda plastificada, se destacaram os listrados.
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Reinaldo Lourenço, Movimento, Alexander Herchcovitch e Cori.
Com inspiração na primavera, Valdemar Iodice exibiu um exército de looks total branco com shapes que remetiam às flores, como as saias evasê e os vestidos com cintura baixa. Na segunda parte do desfile, maxiflorais e estampas ultracoloridas brotaram e estamparam em roxo, vermelho, azul e verde peças ultrafemininas. Em seguida, o estilista mostrou a versão festa da coleção primaveril, onde o preto surgiu alinhado com rendas florais amarelas.
Já o estilista Jefferson Kulig apostou na combinação do tecnológico com o handmade, resultando nos tecidos TK Techno e o TK Jacquard misturados ao crochê e ao tricô. Para as estampas, o estilista elegeu os cavalos para adornar camisas e vestidos. Volumes localizados em alguns pontos das peças davam forma às construções que o designer fez questão de destacar. Na cartela de cores, várias tonalidades de cinza, verde claro, azul dourado, marrom e preto.
Encerrando a noite, a Triton, sem Paris Hilton no casting, fez um desfile menos pop e comercial. A coleção mostrada era superfresh, com boas opções de tops em jacquard com fios de lurex, tecidos cortados à laser e camisas com ombros derrubados, à la Prada. Os shapes volumosos e as saias na altura do joelho deram um ar comportado, mas chic. Penas e plumas em azul, verde, laranja e bege adornaram saias, tops e até vestidos inteiros. |
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Iodice, Jefferson Kulig e Triton.
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